4 de maio de 2011

i'll meet you in the sky

Que o nosso amor ultrapasse limites, atravesse fronteiras, que corra até cansar e viaje na leve brisa de verão.
Que possamos sempre sentir o calor de nossas mãos unidas, que possamos sempre sentir o carinho de nossos abraços e que possamos sempre sentir o amor de nossos beijos.
Que a vida nos traga novos sorrisos, novos sonhos e novas canções para que possamos cantar.
Que cada pequeno e simples gesto seja sempre único, que cada palavra seja doce e cada abraço seja incomparável, e que cada olhar seja sempre inesquecível.
Que com estas mãos eu possa te entregar o meu amor, a minha vida e o meu tudo. E, se algo, algum dia, vier a nos separar, que eu possa te encontrar no céu, lá no alto, entre as nuvens, para que possamos viver tudo isso novamente.

Falsos Amores

Eu sou aquela que procurou incessantemente pelo amor, de todas as formas possíveis – de amar e procurar.
Conheci muita gente interessante, me atraquei com muitos caras fascinantes e fiquei ainda mais desejosa do que antes.
Viajei os quatro cantos do mundo, e li mil e um livros sobre amor. Todos os charmes e truques eu sei de cor, e, dos os sedutores, sou a pior.
Provei de beijos e vinhos e doces, provei do amargo em grandes doses e me deliciei em êxtase com cada uma das minhas posses, que, no final, nunca foram minhas.
Experimentei o amor em todas as suas variações e variedades, e me gabei deliciosamente das minhas diversidades. Vivi amores antigos e recentes, de filmes românticos e indecentes. Sonhei alto e caí desastrosamente, voei nos braços de muitos e amei desesperadamente. Senti em minha pele o calor sublime e desejei o amor como se fosse um crime.
Viajei por cada canto do planeta em busca do amor e experimentei todo tipo de dor. Enfim, alimentei meu desejo incomum até chegar a lugar nenhum.
Pois bem. Tentei tanto amar alguém que, no fim, não amei ninguém.

O Amor é mar

O Amor é mar. Por vezes dorme, por vezes grita. Por vezes encanta por sua beleza e sua sinceridade cristalina, por vezes assusta com sua obscuridade em mar revolto.
Amar é cair de cabeça na água, então. Aventurar-se pelos corais e pelos cantinhos secretos da imensidão azul. Agarrar-se a qualquer superfície fixa e passar por todas as tempestades. É olhar com admiração toda a beleza de seus peixes e saber temer seus tubarões.
Amor é mar.
Simbora nadar!

3 de maio de 2011

Irritante.

Tudo o que digo que vou fazer, a guriazinha vem e diz que quer. O pior, meu caro, é que deixam. Pessoas calmas assim, como eu, vão se irritando progressivamente com as pequenas coisas. Tenho quase uma pirâmide delas, montadinha, bloco em cima de bloco.
Quando for tudo pelos ares, não quero nem saber. :)