22 de agosto de 2008

Amar.

Eu o amo. E reconheço que me esforço ao máximo para não admitir. Que dou tudo de mim para esquecer que a palavra "amor" existe em meu vocabulário. Não sei o que há de errado nisso. O que há de errado em amar alguém, tão intensamente. Amar uma pessoa sem querer nada em troca, disposta a esperar o tempo que for preciso para que esta pessoa resolva olhar para você. Seja com os olhos de um homem, de um menino, de um amigo ou até mesmo algo mais. Admito, eu o amo. Intensamente, inexplicavelmente, apaixonadamente. Eu o amo. Não apenas gosto, e sei que não não quero contar isso para todos, mas eu o amo. Não espero que ele me corresponda, tampouco que aceite esses sentimentos. Não espero que ele entenda que não o amo apenas como menina, mas como a mulher que eu sei que, em parte, eu sou. Não pretendo esperar que ele note o quão maduro de minha parte este sentimento pode ser, e o porquê de deixá-lo tão escondido. Não espero que ele entenda o porquê deste sentimento tão discreto, tampouco que ele me peça qualquer explicação. Tampouco que ele perceba que eu existo, que ele me vê todos os dias, que eu não sou apenas uma garotinha que quer ficar com ele porque admira seu corpo.

Tampouco espero que ele entenda o que é amar.